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Há um ano surgia a gestão Integração. Todos aqui estavam conscientes dos desafios que se sucederiam no ano de 2011, mas a realidade dos fatos se mostrou muito mais aquém de qualquer análise que poderia ser feita, assim tivemos que nos superar dia após dia: foram várias noites em claro escrevendo textos, foram reuniões intermináveis toda segunda-feira, duas recepções do C6 que nos consumiram bastante, uma SAECO impecável, uma Oikos extraordinária, incontáveis passagens em salas muito boas; outras, nem tanto. Mas acima de tudo, conseguimos imprimir nossa marca, conseguimos deixar nosso legado. Cumprimos nossos princípios. Acertamos muitas vezes; algumas vezes erramos, mas se erramos, foi tentando fazer o melhor. Autocrítica e paciência para reconstruir tudo que estava dando errado do zero não nos faltou, e que autocrítica tivemos!
E nesse emaranhado uma palavra se destaca e nos define, define nosso grupo, define nossa unidade: MELHOR, sempre demos nosso melhor, porque isso é o mínimo que poderíamos oferecer, já que amamos esse curso e não nos contentamos em somente cursá-lo, nós queremos transformá-lo, lutar por um novo conceito de universidade e para isto tivemos que reescrever o alfabeto, um alfabeto que foi reescrito a cada dia e ele é mais ou menos assim:
B de Brilhante, B de Bruno, B de Bombástico!
O D de Debate, o D de Discussão imprescindível na construção de um Centro Acadêmico livre e aberto a todos é o mesmo D que nos faz Duvidar do que é “certo” e é o D de Dani, Daniel!
O J de Juventude é o protagonismo estudantil encerrado na jovialidade, o motor transformador do mundo, também é o J de João e Josué!
O L de Louco também é o L de Lucidez: duas palavras antagônicas que encontraram uma harmonia incrível em nossas mãos; também é o L de Luciano e o L de Lealdade que nos torna um só.
O M de Movimento, e o M que não nos permite ficar parado diante dos absurdos, O M de Ação, por que, não? O M que Mantém a entidade viva, O M de Maicon!
O T de Tolerância, de Titânico, de Titanic que não afunda, de... Ternura é o mesmo T de Tomás, Tamara, Tainam, Tales!
O V, ah o V! O V de Vitória, vitória no corte de vagas, na SAECO, na Oikos, na avaliação, é o V da Vibração Latina, é o V de Victor!
Reescrito o alfabeto, com todas essas letras e significações, elas trocam experiências, partilham ideias e se permutam em centenas de palavras. E a partir disso, do V, do J, do M, do T obtém-se algo novo, mas umbilicalmente ligado a sua origem e sua essência, de modo que eliminar uma letra é perder uma voz, um pedaço de si, um agente construtor daquilo que se condensa em C-A-L-E gestão Integração. Somos mais que onze, somos um!
*texto de despedida da Gestão Integração, do CALE