Cogitam ser meu corpo feito de ferro e até mesmo esquecem que o ferro enferruja. Contudo, sou de vidro e faço questão de provar. Olhe para mim enquanto eu me quebro, enquanto desapareço na atmosfera! Viu? Agora estou aliviado, alívio penetrante, efeitos redentores, etéreas substâncias que não sucumbirão em tempos vindouros, convalescência! Não morro tão cedo. Os escassos campos da plenitude são tão bons, lá tenho paz, tranqüilidade e drogas que inclusive fazem esquecer que estou sobre o efeito delas. O cheiro do pus e os calos porosos das mãos ao invés de repulsa fazem-me feliz. Não terei uma morte normal, morrerei duas vezes, uma lá, outra aqui.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
P L E N I T U D E
Cogitam ser meu corpo feito de ferro e até mesmo esquecem que o ferro enferruja. Contudo, sou de vidro e faço questão de provar. Olhe para mim enquanto eu me quebro, enquanto desapareço na atmosfera! Viu? Agora estou aliviado, alívio penetrante, efeitos redentores, etéreas substâncias que não sucumbirão em tempos vindouros, convalescência! Não morro tão cedo. Os escassos campos da plenitude são tão bons, lá tenho paz, tranqüilidade e drogas que inclusive fazem esquecer que estou sobre o efeito delas. O cheiro do pus e os calos porosos das mãos ao invés de repulsa fazem-me feliz. Não terei uma morte normal, morrerei duas vezes, uma lá, outra aqui.
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